Just perfect
Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira!!
segunda-feira, fevereiro 28, 2005
sábado, fevereiro 26, 2005
Ao conceber seu famoso afresco "A última Ceia", Leonardo da Vinci deparou-se com uma grande dificuldade: precisava pintar o Bem - na imagem de Jesus - e o Mal - na figura de Judas.
Resolveu sair procurando por Milão os modelos que representassem os dois. Certo dia, enquanto assistia um coral, viu em um dos rapazes a imagem ideal de Cristo.
Aproximou-se e o convidou para o seu ateliê, lá reproduziu seus traços em estudos e esboços. Terminado o trabalho, antes do rapaz sair, mostrou-lhe a idéia do afresco, e elogiou-o por ele representar tão bem a face de Jesus.
Passaram-se 03 anos. A "Santa Ceia", que enfeitava uma das igrejas mais conhecidas da cidade, estava quase pronta - mas Da Vinci ainda não havia encontrado o modelo ideal de Judas.
O cardeal, responsável pela igreja, começou a pressionar Da Vinci, exigindo que terminasse logo o seu trabalho.
Depois de muitos dias procurando, o pintor encontrou um jovem prematuramente envelhecido, esfarrapado, bêbado, atirado na sarjeta.
Com dificuldade, pediu a seus assistentes que o levassem até a igreja, pois já não tinha mais tempo de fazer.
O mendigo foi carregado até lá, sem entender direito o que estava acontecendo: os assistentes o mantinham de pé, enquanto Da Vinci copiava as linhas da impiedade, do pecado, do egoísmo, tão bem delineadas naquela face.
Quando terminou o trabalho, o mendigo - já um pouco curado de sua ressaca - abriu os olhos e notou o quadro na sua frente e numa mistura de espanto e tristeza disse:
- Eu já vi este quadro antes!
- Quando? - perguntou um surpreso Da Vinci.
- Há 3 anos atrás, antes de eu perder tudo que tinha. Numa época em que eu cantava num coro, e o artista me convidou para posar como modelo para a face de Jesus.
- Quando? - perguntou um surpreso Da Vinci.
- Há 3 anos atrás, antes de eu perder tudo que tinha. Numa época em que eu cantava num coro, e o artista me convidou para posar como modelo para a face de Jesus.
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
Guerra dos Sexos
As diferenças de comportamento dos géneros, na minha opinião já estão incutidas genéticamente (que me deslcupe Freud), claro que realçadas pela dogma de educação que impera, que impela a mulher para a responsabilidade, notando-se pela praticabilidade das suas brincadeiras desde tenra idade ( brincar com casinhas, cuidar de bonecas como de filhas se tratassem), o que implica uma maturidade mais precoce, pois não se espera ver os rapazes a brincarem aos executivos ou a entregar os impostos.
Neste sentido penso que o homem alimenta sgnificativamente a eterna criança, variando apenas o preço dos brinquedos, mas por outro lado facilita outras benéces que lhe poderão trazer mas qualidade de vida como a despreocupaçao, imaginação, inocência e capacidade sonhadora mais aguçada.
Penso que será neste equilibro que se baseará a complementalidade "comportamental" entre os dois sexos.
Muito haveria a dizer sobre este tema ficando a intenção de o retomar, mas deixando para apontamento a teoria de origem da mulher de Luís Fernando Veríssimo:
Mas de onde veio a primeira mulher, já que podemos descartar tanto a evolução quanto as fantasias religiosas e mitológicas sobre a criação? Inclino-me para a tese da origem extraterrena. A mulher viria (isto é pura especulação, claro) de outro planeta. Venho observando-as durante anos - inclusive casei com uma, para poder estudá-las mais de perto - e julgo ter colecionado provas irrefutáveis de que elas não são deste mundo. Observei que elas não têm os mesmos instintos que nós, e volta e meia são surpreendidas em devaneio, como que captando ordens de outra galáxia, embora disfarcem e digam que só estavam pensando no jantar. Têm uma lógica completamente diferente da nossa. Ultimamente têm tentado dissimular sua peculiaridade, assumindo atitudes masculinas e fazendo coisas - como dirigir grandes empresas e xingar a mãe do motorista ao lado - impensáveis há alguns anos, o que só aumenta a suspeita de que se trata de uma estratégia para camuflar nossas diferenças, que estavam começando a dar na vista. Quando comentamos o fato, nos acusam de ser machistas, presos a preconceitos e incapazes de reconhecer seus direitos, ou então roçam a nossa nuca com o nariz, dizendo coisas como "ioink, ioink" que nos deixam arrepiados e sem argumentos. Claramente combinaram isto. Estão sempre combinando maneiras novas de impedir que se descubra que são alienígenas e têm desígnios próprios para a nossa Terra. É o que fazem, quando vão, todas juntas, ao banheiro, sabendo que não podemos ir atrás para ouvir. Muitas vezes, mesmo na nossa presença, falam uma linguagem incompreensível que só elas entendem, obviamente um código para transmitir instruções do Planeta Mãe. E têm seus golpes baixos. Seus truques covardes. Seus olhos laser, claros ou profundamente escuros, suas bocas. Meu Deus, algumas até sardas no nariz. Seus seios, aqueles mísseis inteligentes. Aquela curva suave da coxa, quando está chegando no quadril, e a Convenção de Genebra não vê isso! E as armas químicas - perfumes, loções, cremes. São de uma civilização superior, o que podem nossos tacapes contra os seus exércitos de encantos? Breve dominarão o mundo. Breve saberemos o que elas querem. Se depois de sair este artigo, eu for encontrado morto com sinais de ter sido carinhosamente asfixiado, como um sorriso, minha tese está certa. Se nada me acontecer, sinal de que a tese está certa, mas elas não temem mais o desmascaramento. O que elas querem, afinal? "
Neste sentido penso que o homem alimenta sgnificativamente a eterna criança, variando apenas o preço dos brinquedos, mas por outro lado facilita outras benéces que lhe poderão trazer mas qualidade de vida como a despreocupaçao, imaginação, inocência e capacidade sonhadora mais aguçada.
Penso que será neste equilibro que se baseará a complementalidade "comportamental" entre os dois sexos.
Muito haveria a dizer sobre este tema ficando a intenção de o retomar, mas deixando para apontamento a teoria de origem da mulher de Luís Fernando Veríssimo:
Mas de onde veio a primeira mulher, já que podemos descartar tanto a evolução quanto as fantasias religiosas e mitológicas sobre a criação? Inclino-me para a tese da origem extraterrena. A mulher viria (isto é pura especulação, claro) de outro planeta. Venho observando-as durante anos - inclusive casei com uma, para poder estudá-las mais de perto - e julgo ter colecionado provas irrefutáveis de que elas não são deste mundo. Observei que elas não têm os mesmos instintos que nós, e volta e meia são surpreendidas em devaneio, como que captando ordens de outra galáxia, embora disfarcem e digam que só estavam pensando no jantar. Têm uma lógica completamente diferente da nossa. Ultimamente têm tentado dissimular sua peculiaridade, assumindo atitudes masculinas e fazendo coisas - como dirigir grandes empresas e xingar a mãe do motorista ao lado - impensáveis há alguns anos, o que só aumenta a suspeita de que se trata de uma estratégia para camuflar nossas diferenças, que estavam começando a dar na vista. Quando comentamos o fato, nos acusam de ser machistas, presos a preconceitos e incapazes de reconhecer seus direitos, ou então roçam a nossa nuca com o nariz, dizendo coisas como "ioink, ioink" que nos deixam arrepiados e sem argumentos. Claramente combinaram isto. Estão sempre combinando maneiras novas de impedir que se descubra que são alienígenas e têm desígnios próprios para a nossa Terra. É o que fazem, quando vão, todas juntas, ao banheiro, sabendo que não podemos ir atrás para ouvir. Muitas vezes, mesmo na nossa presença, falam uma linguagem incompreensível que só elas entendem, obviamente um código para transmitir instruções do Planeta Mãe. E têm seus golpes baixos. Seus truques covardes. Seus olhos laser, claros ou profundamente escuros, suas bocas. Meu Deus, algumas até sardas no nariz. Seus seios, aqueles mísseis inteligentes. Aquela curva suave da coxa, quando está chegando no quadril, e a Convenção de Genebra não vê isso! E as armas químicas - perfumes, loções, cremes. São de uma civilização superior, o que podem nossos tacapes contra os seus exércitos de encantos? Breve dominarão o mundo. Breve saberemos o que elas querem. Se depois de sair este artigo, eu for encontrado morto com sinais de ter sido carinhosamente asfixiado, como um sorriso, minha tese está certa. Se nada me acontecer, sinal de que a tese está certa, mas elas não temem mais o desmascaramento. O que elas querem, afinal? "
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
"Cinema Paradiso"
Considerando este como o filme da "minha vida", não poderia de deixar a recomendação desta sublime pelicula. Sendo capaz de nos despertar uma panóplia de sentimentos de tal forma intensos, tornando-se na minha opinião um magnifico tributo á vida capaz de nos limpar a alma naquelas duas horas de filme.Só vendo...( e o final ficará sem duvida para a antologia do cinema.)
Nome Original: Nuovo Cinema Paradiso
Origem: Itália/França
Produção: 1989
Realizador: Giuseppe Tornatore
Gênero: Drama
Duração: 155 minutos
Elenco: - Salvatore Cascio - Marco Leonardi - Jacques Perrin - Philippe Noiret
Prêmios: Prêmio Especial do Júri em Cannes e Oscar de melhor filme estrangeiro.
Edouard Manet
The Railway
1873
O homem por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída.Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine. Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu um determinado objeto.Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?, diz ela.O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:- Quanto de dinheiro você tem?Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse:- Isso dá?Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.- Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ficará feliz com o colar que é da cor de seus olhos.O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.- Tome!, disse para a garota. Leve com cuidado.Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo.Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros emaravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:- Este colar foi comprado aqui?- Sim senhora.- E quanto custou?- Ah!, falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja ésempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.A moça continuou:"Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro, não é?Ela não teria dinheiro para pagá-lo!"O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem.- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar.
ELA DEU TUDO O QUE TINHA.
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
O SISTEMA
Tendo hoje o PS ter ganho as eleições com maioria absoluta, acrescendo a sua responsabilidade inerente a este resultado e condições de trabalho que proporciona, estou na espectativa que eles apesar de estarem cheios de boa vontade para a resolução dos principais problemas, como irão eles interagir com o SISTEMA, cheio de interesses instalados, cultura, metadologias e ritmos próprios. Tarefa esta que eu acho ser a mais dificil de combater, pois as forças acabam por nos falhar e acabamos absorvidos pelo mesmo. Neste sentido irei transcrever mais um pequena fábula para elucidação do que acontece quando se mexe com interesses e metadologias já há muito instaladas!
Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque... Até que descobriram um novo método. Mas o que quero contar é o que aconteceu quando tentaram mudar o SISTEMA para implantar um novo. Fazia tempo que as coisas não iam lá muito bem: às vezes, os animais ficavam queimados demais ou parcialmente crus. O processo preocupava muito a todos, porque se o SISTEMA falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes - milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que se ocupavam com a tarefa de assá-los. Portanto, o SISTEMA simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quanto mais crescia a escala do processo, mais parecia falhar e maiores eram as perdas causadas. Em razão das inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos, seminários e conferências passaram a ser realizados anualmente para buscar uma solução. Mas parece que não acertavam o melhoramento do mecanismo. Assim, no ano seguinte, repetiam-se os congressos, seminários e conferências. As causas do fracasso do SISTEMA, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda às árvores, excessivamente verdes, ou à umidade da terra ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas. As causas eram, como se vê, difíceis de determinar - na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: maquinário diversificado, indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo - incendiadores que eram também especializados (incediadores da Zona Norte, da Zona Oeste, etc, incendiadores noturnos e diurnos - com especialização matutina e vespertina - incendiador de verão, de inverno etc). Havia especialista também em ventos - os anemotécnicos. Havia um diretor geral de assamento e alimentação assada, um diretor de técnicas ígneas (com seu Conselho Geral de Assessores), um administrador geral de reflorestamento, uma comissão de treinamento profissional em Porcologia, um instituto superior de cultura e técnicas alimentícias (ISCUTA) e o bureau orientador de reforma igneooperativas. Havia sido projetada e encontrava-se em plena atividade a formação de bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação - utilizando-se regiões de baixa umidade e onde os ventos não soprariam mais que três horas seguidas. Eram milhões de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, o fogo mais potente etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno. Foram formados professores especializados na construção dessas instalações. Pesquisadores trabalhavam para as universidades para que os professores fossem especializados na construção das instalações para porcos. Fundações apoiavam os pesquisadores que trabalhavam para as universidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos etc. As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo depois de atingida determinada velocidade do vento, soltar os porcos 15 minutos antes que o incêndio médio da floresta atingisse 47 graus e posicionar ventiladores gigantes em direção oposta à do vento, de forma a direcionar o fogo. Não é preciso dizer que os poucos especialistas estavam de acordo entre si, e que cada um embasava suas idéias em dados e pesquisas específicos. Um dia, um incendiador categoria AB/SODM-VCH (ou seja, um acendedor de bosques especializado em sudoeste diurno, matutino, com bacharelado em verão chuvoso) chamado João Bom-Senso resolveu dizer que o problema era muito fácil de ser resolvido - bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então numa armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne. Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o diretor geral de assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete, e depois de ouví-lo pacientemente, disse-lhe: "Tudo o que o senhor disse está muito bem, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas especialidades?". "Não sei", disse João. "E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas máquinas purificadores automáticas de ar?". "Não sei". "E os anemotécnicos que levaram anos especializando-se no exterior, e cuja formação custou tanto dinheiro ao país? Vou mandá-los limpar porquinhos? E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Heim?". "Não sei", repetiu João, encabulado. "O senhor percebe, agora, que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê que se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo atrás? O senhor, com certeza, compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra? Vamos, diga-me?". "Não sei, não, senhor". "Diga-me, nossos três engenheiros em Porcopirotecnia, o senhor não considera que sejam personalidades científicas do mais extraordinário valor?". "Sim, parece que sim". "Pois então. O simples fato de possuirmos valiosos engenheiros em Porcopirotecnia indica que nosso sistema é muito bom. O que eu faria com indivíduos tão importantes para o país?" "Não sei". "Viu? O senhor tem que trazer soluções para certos problemas específicos - por exemplo, como melhorar as anemotécnicas atualmente utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (nossa maior carência) ou como construir instalações para porcos com mais de sete andares. Temos que melhorar o sistema, e não transformá-lo radicalmente, o senhor, entende? Ao senhor, falta-lhe sensatez!". "Realmente, eu estou perplexo!", respondeu João. "Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque eu o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?". João Bom-Senso, coitado, não falou mais um a. Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz, quando há reuniões de Reforma e Melhoramentos, que falta o Bom-Senso.
Autor desconhecido
Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque... Até que descobriram um novo método. Mas o que quero contar é o que aconteceu quando tentaram mudar o SISTEMA para implantar um novo. Fazia tempo que as coisas não iam lá muito bem: às vezes, os animais ficavam queimados demais ou parcialmente crus. O processo preocupava muito a todos, porque se o SISTEMA falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes - milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que se ocupavam com a tarefa de assá-los. Portanto, o SISTEMA simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quanto mais crescia a escala do processo, mais parecia falhar e maiores eram as perdas causadas. Em razão das inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos, seminários e conferências passaram a ser realizados anualmente para buscar uma solução. Mas parece que não acertavam o melhoramento do mecanismo. Assim, no ano seguinte, repetiam-se os congressos, seminários e conferências. As causas do fracasso do SISTEMA, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda às árvores, excessivamente verdes, ou à umidade da terra ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas. As causas eram, como se vê, difíceis de determinar - na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: maquinário diversificado, indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo - incendiadores que eram também especializados (incediadores da Zona Norte, da Zona Oeste, etc, incendiadores noturnos e diurnos - com especialização matutina e vespertina - incendiador de verão, de inverno etc). Havia especialista também em ventos - os anemotécnicos. Havia um diretor geral de assamento e alimentação assada, um diretor de técnicas ígneas (com seu Conselho Geral de Assessores), um administrador geral de reflorestamento, uma comissão de treinamento profissional em Porcologia, um instituto superior de cultura e técnicas alimentícias (ISCUTA) e o bureau orientador de reforma igneooperativas. Havia sido projetada e encontrava-se em plena atividade a formação de bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação - utilizando-se regiões de baixa umidade e onde os ventos não soprariam mais que três horas seguidas. Eram milhões de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, o fogo mais potente etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno. Foram formados professores especializados na construção dessas instalações. Pesquisadores trabalhavam para as universidades para que os professores fossem especializados na construção das instalações para porcos. Fundações apoiavam os pesquisadores que trabalhavam para as universidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos etc. As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo depois de atingida determinada velocidade do vento, soltar os porcos 15 minutos antes que o incêndio médio da floresta atingisse 47 graus e posicionar ventiladores gigantes em direção oposta à do vento, de forma a direcionar o fogo. Não é preciso dizer que os poucos especialistas estavam de acordo entre si, e que cada um embasava suas idéias em dados e pesquisas específicos. Um dia, um incendiador categoria AB/SODM-VCH (ou seja, um acendedor de bosques especializado em sudoeste diurno, matutino, com bacharelado em verão chuvoso) chamado João Bom-Senso resolveu dizer que o problema era muito fácil de ser resolvido - bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então numa armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne. Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o diretor geral de assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete, e depois de ouví-lo pacientemente, disse-lhe: "Tudo o que o senhor disse está muito bem, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas especialidades?". "Não sei", disse João. "E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas máquinas purificadores automáticas de ar?". "Não sei". "E os anemotécnicos que levaram anos especializando-se no exterior, e cuja formação custou tanto dinheiro ao país? Vou mandá-los limpar porquinhos? E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Heim?". "Não sei", repetiu João, encabulado. "O senhor percebe, agora, que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê que se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo atrás? O senhor, com certeza, compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra? Vamos, diga-me?". "Não sei, não, senhor". "Diga-me, nossos três engenheiros em Porcopirotecnia, o senhor não considera que sejam personalidades científicas do mais extraordinário valor?". "Sim, parece que sim". "Pois então. O simples fato de possuirmos valiosos engenheiros em Porcopirotecnia indica que nosso sistema é muito bom. O que eu faria com indivíduos tão importantes para o país?" "Não sei". "Viu? O senhor tem que trazer soluções para certos problemas específicos - por exemplo, como melhorar as anemotécnicas atualmente utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (nossa maior carência) ou como construir instalações para porcos com mais de sete andares. Temos que melhorar o sistema, e não transformá-lo radicalmente, o senhor, entende? Ao senhor, falta-lhe sensatez!". "Realmente, eu estou perplexo!", respondeu João. "Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque eu o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?". João Bom-Senso, coitado, não falou mais um a. Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz, quando há reuniões de Reforma e Melhoramentos, que falta o Bom-Senso.
Autor desconhecido
Consertando o mundo
Vivendo um momento de campanha em que as expectativas se formam no sentido do próximo governo resolver grande parte dos nosso problemas!Será que as nossas responsabilidades serão unicamente de votar ou ser também um agente activo na nossa evolução! Será que seria surreal ir á verdadeira questão " a natureza do homem", porque admitindo alguma ingenuidade penso profundamente que se todos nos esforçássemos em uníssemo o mundo seria um local muito mas muito melhor, bastando para isso sermos melhores pessoas!!!
Neste sentido irei transcrever(mais uma vez!!!) uma pequena história que apesar da sua ingenuidade, penso que ilucida na minha opinião a melhor solução para os nossos problemas e do mundo!
Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de minorá-los.Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:- Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Passadas algumas horas, ouviu o filho chamando-o calmamente.A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa quem jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo! ( Autor Desconhecido)
Neste sentido irei transcrever(mais uma vez!!!) uma pequena história que apesar da sua ingenuidade, penso que ilucida na minha opinião a melhor solução para os nossos problemas e do mundo!
Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de minorá-los.Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:- Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Passadas algumas horas, ouviu o filho chamando-o calmamente.A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa quem jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo! ( Autor Desconhecido)
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
Tabaco
Na minha opinião quando falam em indecisos, a primeira imagem que me surge são os fumadores, digo isto porque são incapazes decidir entre fumar (usufruindo desse prazer) ou deixar ( pois todos tem consciência do seu caracter prejudicial para a saúde), a ideia dominante será - " Qualquer dia deixo de fumar!". Nunca ouvi ninguém dizer venha o que vier fumarei até aos fim da minha vida! Logo apenas adiam um final enivitável que será deixar de fumar!
Mas vamos deixando andar , até ser inevitável!! È como acordar de manhã, temos que nos levantar,mas tá-se tão bem no "ninho" que normalmente acaba por ser na última!
MAS LEVANTAMO-NOS!
P.S - Daqui a três anos deixo de fumar!!!
Mas vamos deixando andar , até ser inevitável!! È como acordar de manhã, temos que nos levantar,mas tá-se tão bem no "ninho" que normalmente acaba por ser na última!
MAS LEVANTAMO-NOS!
P.S - Daqui a três anos deixo de fumar!!!
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
domingo, fevereiro 13, 2005
O exemplo de Ghandi
Uma senhora fez uma longa viagem para falar com Ghandi. Ao ser recebida, disse:
- Mestre este meu filho tem diabete. Por favor peça a ele que pare de comer açúcar.
Ghandi respondeu:
- Minha senhora, peço que retorne daqui a duas semanas.
Passados 15 dias a senhora voltou com o garoto e imediatamente ouviu o mestre solicitar ao menino para parar de comer açúcar.
A mulher ficou intrigada e perguntou:
- Mestre, por que o senhor não lhe disse isso 15 dias atrás?
Ghandi respondeu:
- Como eu poderia pedir algo a ele se eu mesmo não fazia.
(Autor desconhecido)
- Mestre este meu filho tem diabete. Por favor peça a ele que pare de comer açúcar.
Ghandi respondeu:
- Minha senhora, peço que retorne daqui a duas semanas.
Passados 15 dias a senhora voltou com o garoto e imediatamente ouviu o mestre solicitar ao menino para parar de comer açúcar.
A mulher ficou intrigada e perguntou:
- Mestre, por que o senhor não lhe disse isso 15 dias atrás?
Ghandi respondeu:
- Como eu poderia pedir algo a ele se eu mesmo não fazia.
(Autor desconhecido)
sábado, fevereiro 12, 2005
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
Mais uma história com que deparei e não pude deixar de "postar"
O Pai não Desiste...
Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados à seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que ao contrário do pai não gostava do trabalho, nem de compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos e de ser "bajulado" por eles.
Seu pai sempre o advertia, que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai, lhe retiniam aos seus ouvidos e logo se ausentavam, sem dar o mínimo de atenção.
Um dia, o velho pai, já avançado na idade disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca e junto à ela uma placa com os dizeres: "PARA VOCÊ NUNCA MAIS DESPREZAR AS PALAVRAS DO SEU PAI".
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e disse: - Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro... você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados, irá gastar todo o seu dinheiro com os amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar. E quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. E por isso, eu construí essa forca. Sim, ela é para você e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela!
O jovem riu, achou um absurdo mas, para não contrariar seu pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse acontecer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo mas, assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do seu pai e começou a chorar e dizer: - Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos... mas agora é tarde, tarde demais...
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos, se dirigiu até lá e viu a forca e a placa empoeirada e disse: - Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo enquanto estava vivo, mas pelo menos vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, já que não me resta mais nada...
Então ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse: - Ah se eu tivesse uma nova chance...
Então pulou; sentiu por um instante a corda apertar sua garganta. Mas, o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.
O rapaz caiu no chão e sobre ele, caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes, rubis e muito ouro. A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia: "ESSA É A SUA NOVA CHANCE, EU TE AMO MUITO! ASS: SEU PAI"
Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados à seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que ao contrário do pai não gostava do trabalho, nem de compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos e de ser "bajulado" por eles.
Seu pai sempre o advertia, que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai, lhe retiniam aos seus ouvidos e logo se ausentavam, sem dar o mínimo de atenção.
Um dia, o velho pai, já avançado na idade disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca e junto à ela uma placa com os dizeres: "PARA VOCÊ NUNCA MAIS DESPREZAR AS PALAVRAS DO SEU PAI".
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e disse: - Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro... você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados, irá gastar todo o seu dinheiro com os amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar. E quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. E por isso, eu construí essa forca. Sim, ela é para você e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela!
O jovem riu, achou um absurdo mas, para não contrariar seu pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse acontecer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo mas, assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do seu pai e começou a chorar e dizer: - Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos... mas agora é tarde, tarde demais...
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos, se dirigiu até lá e viu a forca e a placa empoeirada e disse: - Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo enquanto estava vivo, mas pelo menos vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, já que não me resta mais nada...
Então ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse: - Ah se eu tivesse uma nova chance...
Então pulou; sentiu por um instante a corda apertar sua garganta. Mas, o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.
O rapaz caiu no chão e sobre ele, caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes, rubis e muito ouro. A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia: "ESSA É A SUA NOVA CHANCE, EU TE AMO MUITO! ASS: SEU PAI"
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
Funçao Publica e "toda e qualquer sociedade à nossa volta... "
Quando hoje se cada vez mais se fala numa reforma da funçao publica, expressão esta que nos dias de hoje se torna num sinónimo de desaproveitamento de recursos, inoperância, e de falta de sentido prestativo. Deparamos com o tal afamado "sistema" burocrático que notabiliza as funçoes do estado, sistema este bem fundamentado teoricamente mas que a sua praticabilidade se torna quase impossível de levar uma eficiência e eficácia desejável. Além de uma cultura enraizada existente nestes serviços, aversos á mudança, inovaçao e dinamismo,idoletrando a estabilidade e os privilégios adquiridos. Neste aspecto premitam-me transcrever uma fábula que na minha opinião num certo sentido explana bem esta cultura.
Os 5 Macacos
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa sala de testes. Bem ao centro, havia uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então os cientistas substituiram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo macaco veterano foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.
Um quarto, e afinal o último dos veteranos, foi substituído.
Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
- "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui".
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa sala de testes. Bem ao centro, havia uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado em cima dos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então os cientistas substituiram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo macaco veterano foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.
Um quarto, e afinal o último dos veteranos, foi substituído.
Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
- "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui".
quarta-feira, fevereiro 02, 2005
Fé
Neste momento deparamos com a maior seca em Janeiro do último século, causando além da percas nas actividades dependentes, comportamentos no mínimo discutíveis como é o caso das procissões a pedir chuva, ponto este que deriva de uma fé ???? Pergunto eu, quantas pessoas que participaram na procissão levavam guarda-chuva???? Será não esse um sinal de uma fé pobre ou será que apenas a procissões resultam de um sentimento "pelo menos não vamos ficar a ver e não fazer nada!".
E não será que este comportamento não tenho um efeito nefasto, seja que nós pedimos a Deus, sendo ele todo poderoso não acata a nossa súplica, tanto nestas situações como na morte , guerras , doenças, será que o feitiço não se volta contra o feiticeiro e nós com o nossos padrões de justiça cairmos na tentação de julgar Deus e a sua passividade perante os males do Mundo; Ou não será melhor acreditar que ele Criou tanto o mundo como a regras que o regem, sendo apenas guardião das mesmas, e deixando as opções e a sorte a nosso cargo para melhor jogar este jogo que é a vida, que podendo ser desigual, injusto até, fazer o melhor que conseguirmos com as cartas que nos deram e esperar ser avaliado não pelo resultado final , mas sim de forma ajustada ao nosso percurso e ás cartas que nos deram e o que nós conseguimos fazer com elas!!!!
E não será que este comportamento não tenho um efeito nefasto, seja que nós pedimos a Deus, sendo ele todo poderoso não acata a nossa súplica, tanto nestas situações como na morte , guerras , doenças, será que o feitiço não se volta contra o feiticeiro e nós com o nossos padrões de justiça cairmos na tentação de julgar Deus e a sua passividade perante os males do Mundo; Ou não será melhor acreditar que ele Criou tanto o mundo como a regras que o regem, sendo apenas guardião das mesmas, e deixando as opções e a sorte a nosso cargo para melhor jogar este jogo que é a vida, que podendo ser desigual, injusto até, fazer o melhor que conseguirmos com as cartas que nos deram e esperar ser avaliado não pelo resultado final , mas sim de forma ajustada ao nosso percurso e ás cartas que nos deram e o que nós conseguimos fazer com elas!!!!