Just perfect

Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira!!

quinta-feira, março 02, 2006

Um Copo de Leite

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em
porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma
simples moeda de dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa.
Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher
jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida, pediu um copo de água.
Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um
grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou?
- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada. - respondeu ela.
E continuou: - Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar
pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse: - Pois te agradeço de todo coração.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais
forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens
ficou mais forte.
Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.


Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente.
Os médicos locais estavam confusos.
Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um
especialista para estudar sua rara enfermidade.
Chamaram o Dr. Howard Kelly.
Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera,
uma estranha luz encheu seus olhos.
Imediatamente, vestido com a sua bata de doutor,
foi ver a paciente.
Reconheceu imediatamente aquela mulher.
Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida.
Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma,
ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe
enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la.
Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entrega-lá
no quarto da paciente.
Ela tinha medo de abrir-la, porque sabia que levaria o
resto da sua vida para pagar todos os gastos.
Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção,
pois estava escrito o seguinte:
Pago totalmente faz muitos anos com um copo de leite
Assinado: Dr. Howard Kelly.

O Pequeno Bombeiro

A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho
de 06 anos, que estava morrendo de leucemia.
Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angústia,
ela também tinha um forte sentimento de determinação.
Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e
realizasse seus sonhos.
Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal.
Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se
transformasse realidade.
Ela tomou a mão de seu filho e perguntou:
- Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de
ser quando crescer?
Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?
- Mamãe, eu quero ser um bombeiro.
A mãe sorriu e disse:
- Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local,
na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro
de enorme coração, chamado Bob.
Ela explicou a situação de seu filhinho de 6 anos, seu último desejo
e perguntou se seria possível ele dar uma volta no carro dos
bombeiros em torno do quarteirão.
O bombeiro Bob disse:
- Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã,
na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário
por todo o dia.
Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender
as chamadas de incêndio e se você nos der as medidas dele,
nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu,
com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que
vestimos e botas também.
Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos
eles rapidamente.

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu
uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o
caminhão dos bombeiros.
Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão,
e foi levado até o quartel central.
Ele estava no céu.
Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy
acompanhou todos os três.
Em cada chamada ele foi em veículos diferentes:
no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial
do chefe do corpo de bombeiros.
Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.

Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram
dispensadas a ele acabaram por tocar Billy, tão profundamente
que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto.
Até que numa noite, todas as suas funções vitais começaram a cair
dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de
que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital
toda a família.
Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um
bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível
enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de
passagem, para ficar com Billy.

O chefe dos bombeiros respondeu:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
Nós estaremos aí em cinco minutos, e, faça-me um favor,
quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros,
avise no sistema de som que não se trata de um incêndio.
É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez,
um de seus mais distintos integrantes.
E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus
chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava
o garoto e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy.
Com a permissão da mãe, eles o seguraram, abraçaram e falaram para
ele o quanto eles o amavam.

Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou:
- Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?
- Billy, você é um dos melhores. - Disse o chefe.
Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez.

Meu Pai é o Piloto

Enquanto aguardava seu avião,
ele observava um menino que estava sozinho,
na sala de espera do aeroporto.

Quando o embarque começou,
o menino foi colocado na frente da fila para entrar
e encontrar seu assento antes dos adultos.
Ele entrou no avião
e viu que o menino estava sentado ao lado de sua poltrona.

O menino foi cortês, quando ele puxou conversa e,
em seguida, começou a passar o tempo colorindo um livrinho.
Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o avião,
enquanto os preparativos para a decolagem estavam sendo feitos.

Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte,
o que fez com que a aeronave balançasse como uma pena ao vento.
A turbulência e as sacudidas bruscas
assustaram alguns dos passageiros,
mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.

Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor,
ficou preocupada com aquilo tudo e perguntou ao menino:

- Você não está com medo?

O menino respondeu com um sorriso lindo no rosto:

Não senhora, não tenho medo, "O MEU PAI É O PILOTO".