Just perfect

Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira!!

quinta-feira, março 02, 2006

Um Copo de Leite

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em
porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma
simples moeda de dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa.
Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher
jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida, pediu um copo de água.
Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um
grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou?
- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada. - respondeu ela.
E continuou: - Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar
pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse: - Pois te agradeço de todo coração.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais
forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens
ficou mais forte.
Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.


Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente.
Os médicos locais estavam confusos.
Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um
especialista para estudar sua rara enfermidade.
Chamaram o Dr. Howard Kelly.
Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera,
uma estranha luz encheu seus olhos.
Imediatamente, vestido com a sua bata de doutor,
foi ver a paciente.
Reconheceu imediatamente aquela mulher.
Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida.
Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma,
ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe
enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la.
Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entrega-lá
no quarto da paciente.
Ela tinha medo de abrir-la, porque sabia que levaria o
resto da sua vida para pagar todos os gastos.
Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção,
pois estava escrito o seguinte:
Pago totalmente faz muitos anos com um copo de leite
Assinado: Dr. Howard Kelly.

O Pequeno Bombeiro

A mãe, com apenas 26 anos, parou ao lado do leito de seu filhinho
de 06 anos, que estava morrendo de leucemia.
Embora o coração dela estivesse pleno de tristeza e angústia,
ela também tinha um forte sentimento de determinação.
Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e
realizasse seus sonhos.
Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal.
Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se
transformasse realidade.
Ela tomou a mão de seu filho e perguntou:
- Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de
ser quando crescer?
Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?
- Mamãe, eu quero ser um bombeiro.
A mãe sorriu e disse:
- Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local,
na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro
de enorme coração, chamado Bob.
Ela explicou a situação de seu filhinho de 6 anos, seu último desejo
e perguntou se seria possível ele dar uma volta no carro dos
bombeiros em torno do quarteirão.
O bombeiro Bob disse:
- Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã,
na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário
por todo o dia.
Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender
as chamadas de incêndio e se você nos der as medidas dele,
nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapéu,
com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que
vestimos e botas também.
Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos
eles rapidamente.

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto, vestiu-o em seu
uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o
caminhão dos bombeiros.
Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão,
e foi levado até o quartel central.
Ele estava no céu.
Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy
acompanhou todos os três.
Em cada chamada ele foi em veículos diferentes:
no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial
do chefe do corpo de bombeiros.
Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.

Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram
dispensadas a ele acabaram por tocar Billy, tão profundamente
que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto.
Até que numa noite, todas as suas funções vitais começaram a cair
dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de
que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital
toda a família.
Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um
bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível
enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de
passagem, para ficar com Billy.

O chefe dos bombeiros respondeu:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
Nós estaremos aí em cinco minutos, e, faça-me um favor,
quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros,
avise no sistema de som que não se trata de um incêndio.
É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez,
um de seus mais distintos integrantes.
E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus
chegaram no hospital, estenderam a escada até o andar onde estava
o garoto e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy.
Com a permissão da mãe, eles o seguraram, abraçaram e falaram para
ele o quanto eles o amavam.

Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou:
- Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?
- Billy, você é um dos melhores. - Disse o chefe.
Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez.

Meu Pai é o Piloto

Enquanto aguardava seu avião,
ele observava um menino que estava sozinho,
na sala de espera do aeroporto.

Quando o embarque começou,
o menino foi colocado na frente da fila para entrar
e encontrar seu assento antes dos adultos.
Ele entrou no avião
e viu que o menino estava sentado ao lado de sua poltrona.

O menino foi cortês, quando ele puxou conversa e,
em seguida, começou a passar o tempo colorindo um livrinho.
Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o avião,
enquanto os preparativos para a decolagem estavam sendo feitos.

Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte,
o que fez com que a aeronave balançasse como uma pena ao vento.
A turbulência e as sacudidas bruscas
assustaram alguns dos passageiros,
mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.

Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor,
ficou preocupada com aquilo tudo e perguntou ao menino:

- Você não está com medo?

O menino respondeu com um sorriso lindo no rosto:

Não senhora, não tenho medo, "O MEU PAI É O PILOTO".

quarta-feira, outubro 26, 2005

If heaven

quinta-feira, julho 14, 2005

Como manter um certo nivel de insanidade...

1) No teu horário de almoço, senta-te no teu carro estacionado, pega nos óculos escuros e aponta um secador de cabelos para os carros que passam. Vê se eles diminuem a velocidade.
2) Sempre que alguém te pedir para fazer alguma coisa,pergunta se quer batatas fritas a acompanhar.
3) Encoraja os teus colegas de sala a fazer uma dança da cadeiras sincronizada contigo.
4) Coloca a tua lata de lixo sobre a mesa e escreve nela"Entrada".
5) Desenvolve um estranho medo de agrafadores.
6) Põe café descafeinado na máquina de café durante três semanas. Quando todos tiverem perdido o vício da cafeína, muda para café expresso.
7) No verso de todos os teus cheques escreve: "Referente a suborno".
8) Sempre que algum te ensinar alguma coisa, responde com:"Isso é o que tu pensas!"
9) Termina todas as tuas frases com: "De acordo com a profecia."
10) Ajusta o brilho do teu monitor para que o nível dele ilumine toda área de trabalho. Insiste com os outros que gostas assim.
11) Não uses pontuações .
12) Sempre que possível, pula em vez de andar.
13) Pergunta às pessoas de que sexo são. Ri histericamente depois delas responderem .
14) Canta na ópera com os actores.
15) Vai a um recital de poesia e pergunta porque é que os poemas não rimam.
16) Descobre onde é que o teu chefe faz compras e compra exatamente as mesmas roupas. Usa-as um dia depois do teu chefe as usar. (Isto é especialmente eficiente se o teu chefe for do sexo oposto).
17) Manda e-emails para o resto da empresa a dizer o que é que estás a fazer. Por exemplo: "Se alguém precisar de mim, estou na casa de banho,3ª porta à esquerda".
18) Põe uma rede de mosquitos ao redor da tua secretária, põe um CD com sons da floresta o dia inteiro
19) Quando sair dinheiro da caixa automática, grita.
20) Ao saíres do Zoo, corre na direção do parque de estacionamento, gritando: "Salve-se quem puder, eles estão soltos!"
21) À hora do jantar, anuncia aos teus filhos: "Devido à nossa situação económica, teremos que mandar um de vocês embora."
22) Todas as vezes que vires uma vassoura, grita: "Amor, a tua mãe chegou!" É a última maneira de manter um nível saudável de insanidade...
23) Manda este texto para todos os teus amigos,mesmo que eles já tenham mandado para ti ou tenham pedido para no lhes mandares mais nada. Experimentem, vão ver que se sentem muito melhor!!!...

quinta-feira, junho 30, 2005

Uffff.

È de bom agrado que respiro de alívio, após este mês tormentoso de prazos fiscais, dou comigo após ter entregue hoje a ultima de muitas prestações de contas ( no limiar do prazo como qualquer bom português se preze.) a focalizar a minha "total" atenção para uma férias merecidas!!!
E assim reparo nelas com insatisfação, porque descobri que a minha vivência escolar me preparou mal para a minha vida profissional.
Vejamos o degredo da situação, pois não há melhorias, comecei eu logo em tenra idade a habituar-me com férias de três meses, fora as das festas, e progressivamente só as vejo a diminuir, assim em vez de ver as férias como satisfação, vejo-as como perca de direitos adquiridos ! (Será que devo fazer greve para me restabelecerem o estilo de vida a que sempre me habituei?????)(Toda a gente o faz, também devo ter direito, não!!!!!??)

segunda-feira, junho 27, 2005

Qual é o preço justo para um serviço?

Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos apalpou alguns dos tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha brilhante. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa.
Quando o dono do navio recebeu uma conta de $1000, queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e pediu uma conta pormenorizada. Eis o que o caldeireiro lhe enviou:
Total da conta.......: $1.000,00, assim discriminados:
Conserto com o martelo.....: $ 0,50
Saber onde martelar...........: $ 999,50

quinta-feira, junho 23, 2005

Gestão por Resultados



Em uma cidade do interior viviam dois homens que tinham o mesmo nome: José da Silva.
Um era sacerdote e o outro taxista. Quis o destino que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.
· O teu nome?
· José da Silva.
· O sacerdote?
· Não, o taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
· Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica com fios de ouro. Podes entrar.
A seguir...
· O teu nome?
· José da Silva.
· O sacerdote?
· Sim, eu mesmo.
· Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho. Podes entrar.
O sacerdote diz:
· Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o José da Silva, o sacerdote!
· Sim, meu filho, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho e...
· Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha cidade e era um desastre! Subia as calçadas, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os
domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu.....isto?
· Não há nenhum engano - diz São Pedro. Aqui no céu, adotamos uma gestão mais profissional, como a de vocês lá na Terra.
· Não entendo!
· Eu explico: agora nos orientamos por objetivos. E observamos que nos últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas rezavam.
· Resultado é o que importa!

quarta-feira, junho 22, 2005

Um homem caminha pela rua em um pequenino povoado, quando de repente percebe bem acima de sua cabeça, um balão de ar quente.
No cesto desse balão, há um senhor que lhe acena desesperadamente. Com curiosidade, ele se aproxima o máximo possível e o ouve com atenção.
Por fim, o piloto consegue fazer com que o balão baixe mais um pouco, e lhe grita:
- "Desculpe, cavalheiro, mas poderia ajudar-me? Prometi a um amigo que me encontraria com ele as duas da tarde, porém já são duas e meia e não sei onde me encontro!".
O outro homem, com muita cortesia, respondeu:
- "Mas claro que posso ajudá-lo! Você se encontra em um balão de ar quente, flutuando a uns vinte metros acima da rua. Está a quarenta graus de latitude norte e a cinqüenta e oito graus de longitude oeste".
O balonista escuta com atenção e depois lhe pergunta com um sorriso:
- "Amigo, você e um estagiário?"
- "Sim senhor, ao seu dispor! Como conseguiu adivinhar?"
- "Porque tudo o que você me disse esta tecnicamente correto, porém esta informação me é totalmente inútil, pois continuo perdido".
O estagiário fica calado por alguns segundos e finalmente pergunta ao balonista:
- "E você, não seria por acaso um gerente?"
- "Sim, sou gerente de uma empresa. Como descobriu?"
- "Ah, foi muito fácil! Veja só: você não sabe onde está e nem para onde vai. Fez uma promessa da qual não tem a mínima idéia de como irá cumprir e ainda por cima espera que outra pessoa resolva o seu problema. Continua exatamente tão perdido quanto antes de me perguntar. Porém agora, por um estranho motivo, a culpa passou a ser minha!..."

sexta-feira, junho 03, 2005

Quem mexeu nas minhas bolachas ?

Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas pelo seu vôo, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou também um pacote de bolachas.
Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Apenas pensou: "Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!!! A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir.Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: "O que será que este abusado vai fazer agora?"Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.Ah!!! Aquilo era demais!!! Ela estava bufando de raiva! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar uma bala, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho!!! Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída!Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa... O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas...

terça-feira, maio 24, 2005

Lembre-se: você nunca terá uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão.


Quem não Tem Vaidade, não lhe Importam que Outros a Tenham

Trazem os homens uma contínua guerra de vaidade; e conhecendo todos a vaidade alheia, nenhum conhece a sua: a vaidade é como um instrumento, que tira dos nossos olhos os defeitos próprios, e faz com que apenas os vejamos em uma distância imensa, ao mesmo tempo que expõe à nossa vista os defeitos dos outros ainda mais perto, e maiores do que são. A nossa vaidade é a que nos faz ser insuportável a vaidade dos mais; por isso quem não tivesse vaidade, não lhe importaria nunca, que os outros a tivessem.

Matias Aires, Filósofo, 1705-1764, in 'Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens e Carta Sobre a Fortuna'

domingo, abril 17, 2005



Pássaros solitários

Do lado de um imenso muro de pedras voava um pássaro, como sempre sozinho, pensando na sua eterna solidão.
Do outro lado do mesmo muro outro pássaro também voava e lamentava o seu interminável isolamento.
Mas do alto de uma nuvem, bem acima de qualquer muro, dois anjos observavam a cena.
Um dos anjos comentou:
1. - Veja que maravilha! Que sincronismo de vôo! Isto é o verdadeiro amor.
O outro anjo questionou:
2. - Será que eles nunca se encontrarão?
O primeiro anjo respondeu:
3. - É claro que sim. Olhe, lá adiante, o fim do muro. Todo muro tem um fim.
E completou:
4. - Mas se eles se arriscassem a voar mais alto, acima do muro, poderiam se encontrar hoje mesmo.


Valmor Vieira

quinta-feira, abril 07, 2005

Apenas para pensar!!!

Crença e Intolerância

A necessidade de fé não foi absolutamente provocada pelas religiões; foi ela, ao contrário, que as suscitou. As divindades não fazem mais do que fornecer um objecto ao nosso desejo de crer. Desde que ele se desvia das divindades, o homem entrega-se a uma fé qualquer, quimeras políticas, sortilégios ou feitiços. (...) Uma das mais constantes características gerais das crenças é a sua intolerância. Ela é tanto mais intransigente quanto mais forte é a crença. Os homens dominados por uma certeza não podem tolerar aqueles que não a aceitam.

Gustave Le Bon, in 'As Opiniões e as Crenças'

quinta-feira, março 31, 2005

Existe racismo sem racistas?
 Posted by Hello

quinta-feira, março 17, 2005




Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários, foi atingido por um bombardeio. Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado. Era necessário chamar ajuda por um rádio e a fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local.
Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e à perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o sangue preciso. Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar o sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado as pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia.
Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto. Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.
O médico lhe perguntou se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contento as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou.
Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada. Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia.
O médico pediu que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng.
Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando... Minutos depois ele estava novamente tranqüilo.
A enfermeira então explicou aos americanos: - Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar todo o seu sangue para a menina não morrer.
O médico se aproximou dele e com a ajuda da enfermeira perguntou: - Mas se era assim, porque então você se ofereceu a doar seu sangue?
E o menino respondeu simplesmente:
- Ela é minha amiga.

segunda-feira, março 14, 2005


Em algum lugar existiu um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho lindo, de poucos meses; e uma raposa, sua amiga, tratava como bicho de estimação de sua total confiança.
todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa tomando conta do seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portanto; não era confiável. Quando ela sentisse fome , ela comeria a criança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos , falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os visinhos insistiam:
- lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho!.
Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a raposa sorrindo como de sempre e sua boca totalmente ensangüentada... o lenhador suou frio e , sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa...
Ao entrar no quarto,desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta...
O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. Neste lugar nasceu uma linda arvore que jamais seria cortada...

"Se você confia em alguém, não importa que os outros pesem a respeito... Siga sempre seu caminho , não se deixe influenciar ... não vale a pena"

Era uma vez um corvo que passava os dias sentado numa árvore, sem fazer nada.
Um coelhinho viu corvo e perguntou-lhe:
"Posso ficar todo o dia sentado contigo sem fazer nada?"
E o corvo respondeu-lhe: "Claro, porque não?"
Então o coelhinho sentou-se no chão por baixo do corvo, e descansou.
De repente apareceu uma raposa matreira, saltou em cima do coelho, e comeu-o.
Moral da História:
Para estares sentado sem fazer nada, tens de estar sentado muito, muito alto.



quarta-feira, março 09, 2005

U.R.S.S.



Camponeses duma unidade agrícola vão visitar o Kremlin. Durante a visita um deles faz a Brejnev a seguinte pergunta: "Quem é que inventou o comunismo cientifico? Os comunistas ou os cientistas ?"
- Bom... - respondeu Brejnev - foram os comunistas.
- Estás a ver? - exclamou o camponês virando-se para o outro - Eu bem dizia! Se fossem os cientistas, primeiro teriam experimentado em animais.
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Stalin e Pedro, O Grande, encontram-se noutro mundo:
- Diz-me Stalin, em que estado é que deixastes a Mãe-Rússia ?
- A Rússia é uma grande potência, é temida e respeitada pelos seus inimigos, tal como tu antes de mim a deixastes.
- E o exército e a polícia secreta ?
- Continuam fortes e poderosos.
- E os batalhões dos Cossacos ?
- Em forma como dantes.
- Muito bem! E as torres do Kremlin ?
- Estão em perfeito estado.
- E a vodka ? continua a 38 % ?
- Não, agora está a 40% !
- Então explica-me lá uma coisa, será que por causa de 2 miseráveis GRAUS! era necessário fazer aquela CARNIFICINA TODA !!!!

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Um camponês judeu é chamado às instalações do Partido, e aí o Secretário Regional pergunta-lhe qual a sua opinião sobre a questão da comunidade hebraica na URSS, ao que o judeu responde de imediato afirmando a sua total concordância com o editorial do "Pravda", de 2/9/76, sobre o assunto. O Secretário Regional insiste: "Sim, claro, camarada conhecemos a sua lealdade e identificação com a linha do Partido; mas deve ter uma opinião pessoal sobre o assunto.”
O judeu, com suores frios e gaguejante, confessa que já reflectiu sobre o assunto, mas todas as suas dúvidas se encontram espelhadas no editorial do "Pravda" de 2/9/76 e, honestamente, não tinha mais nada a acrescentar. O Secretário Regional volta à carga: "Mas, por favor, não me vai dizer, com certeza, que não tem a sua própria opinião, a sua opinião pessoal...". O judeu, por fim encurralado, exclama: "Sim, claro, camarada Secretário, eu tenho uma opinião pessoal. Mas não acredito nela!"

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O orador começa a enumerar as conquistas do "Plano Quinquenal":
-- Na cidade X foi construída uma usina elétrica...
Uma voz da sala:
-- Acabei de vir de lá. Não existe por lá nenhuma usina elétrica!
O orador continua:
-- Na cidade Y foi construída uma indústria química...
A mesma voz: -- Estive lá a semana passada. Não havia nenhuma fábrica!
O orador não se contêm:
-- E o Sr., camarada, deveria ler mais jornais e parar de bater pernas por aí!

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Just funny!!!!

Está claro que o suicídio, quando se perdeu a ideia da imortalidade, torna-se de uma imprescindibilidade absoluta e inevitável para todo o homem que tenha alguma noção da sua superioridade sobre os animais. Pelo contrário, a imortalidade que nos promete uma vida eterna amarra o homem, por isso mesmo, mais fortemente à Terra. Poderá parecer que há aqui contradição; se há tanta vida, quer dizer, a imortal, além da terrena, porque estimar tanto esta última? Acontece o contrário; é em virtude da sua fé na imortalidade que o homem alcança o seu fim razoável na Terra. Sem fé na imortalidade quebram-se os laços que prendem o homem à Terra, tornando-se mais subtis, mais frouxos, e a perda do alto conceito da vida (ainda que se sinta apenas em forma de inconsciente pesar) leva, inevitávelmente, ao suicídio.
Quando tão indispensável se torna a fé na imortalidade para a vida do homem, que é o estado normal da humanidade, e, sendo assim, «não há dúvida de que existe também a imortalidade da alma humana». Numa palavra: que a ideia da imortalidade é a vida homem, que é o estado normal da humanidade, e, sendo fonte da verdade e a verdade consciência para a humanidade.

Fiodor Dostoievski, in 'Diário de um Escritor'


segunda-feira, março 07, 2005


Um homem começou a espalhar rumores (fazer fofocas) sobre uma vizinha.
Em poucos dias, todo o vilarejo já estava sabendo sobre a história e a pessoa em questão ficou profundamente machucada e ofendida.
Mais tarde, o homem responsável pelos rumores descobriu que o que ele havia dito era completamente falso.
Ele ficou arrependido e foi a um sábio perguntar o que ele poderia fazer para reparar o mal que havia feito. O sábio respondeu:
- Vá ao mercado, compre uma galinha e mate-a. No caminho de casa, retire todas as penas dela e jogue-as, uma por uma, ao longo da estrada.
Embora surpreso pelo conselho, o homem fez o que havia sido pedido.
No dia seguinte, procurou o sábio novamente.
- E aí! O que faço agora?
O sábio pediu que fizesse da seguinte maneira:
- Agora, volte lá e recolha todas as penas que você jogou ontem, e traga-as de volta para mim.
Seguindo as recomendações o homem tomou o mesmo caminho, mas ficou muito decepcionado. Observou que o vento havia levado todas as penas embora. Conseguiu recuperar apenas três penas e assim mesmo depois de horas de busca.
- Você vê, disse o sábio, é fácil jogá-las pelo caminho, mas impossível recuperá-las de volta. É assim também com rumores e fofocas. Não leva muito tempo para espalhá-los, mas uma vez feito, você nunca irá desfazer completamente o estrago que causou.

quinta-feira, março 03, 2005


Estando o Papa num estado que premite os primeiros pensamentos na sua sucessão, leva-nos nos também a equacionar a existência ou não de um novo estlilo ou mesmo ciclo para igreja no sentido da sua "modernização".
Eça de Queiroz afirmou em tempos que:
"Uma religião a que se elimine o ritual desaparece - porque as religiões para os homens (com excepção dos raros metafísicos, moralistas e místicos) não passam de um conjunto de ritos, através dos quais cada povo procura estabelecer uma comunicação íntima com o seu deus e dele obter favores."
Apesar de eu achar uma forma simplista de colocar as coisas, reintero que os ritos poderão ser uma forma um pouco "fria" de abordar a religião mas tornam-se necessários para a divulgação da doutrina, pois só de uma forma organizada se pode transmitir a mesma precavendo a sua adulteração. Mas contudo face á grande revolução cultural das sociedades, onde o inviduo se depara com uma dose maciça de informação e "habitou-se a filtrá-la", dando-lhe uma noção de pensamento livre que deriva para uma crença na sua própria verdade, como afirma Eduardo Prado Coelho no Público- "As crenças não desapareceram, mas são escolhas pessoais que escapam à lógica das igrejas. (...) Cada um pega apenas nos aspectos que lhe dizem alguma coisa e deixa de lado o resto. Acredita em Deus, mas não vai à missa. Casa pela Igreja, mas não lhe passou pela cabeça chegar virgem ao casamento. Vai ouvir o Papa, mas acha que o aborto pode ser um recurso em determinadas circunstâncias"
Será necessário por parte da religião um nova forma de abordagem para com os seus seguidores, pois o seu objectivo é ou deveria ser sobretudo a transmissão da mensagem "divina", neste sentido penso que alguns dogmas e rituais terão que ser revistos, pois a sua existência por si só não se traduz numa mais valia mas possivelmente um entrave á angariação ou mesmo permanência dos seus seguidores.
E como eu acho que a religião um instituição necessária; pois até Einstein afirmou que -"A ciência pode apenas determinar o que é, não o que deve ser..." e enfrentando o mundo moderno um crise de valores (não querendo plagear Paulo Portas), eu acho que esta evolução da(s) igreja(s) será tanto um mais valia para ela como para a sociedade em geral!
Just...

quarta-feira, março 02, 2005

Frida Kahlo

Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, após a terrível guerra do Vietname. Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:
- Mãe, pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.
- Claro meu filho, peça o que quiser!
- Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
- Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!
- Entretanto, há algo que vocês precisam saber. Ele foi ferido na última batalha que participamos. Pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir. Por isso, eu quero que ele venha morar connosco.
- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente!
- Não, eu quero que ele venha morar connosco!
- Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo.
Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.
Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da policia de São Francisco.
O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A policia acreditava em suicídio.
Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para identificar o corpo do filho.
Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: o filho deles tinha apenas um braço e uma perna


Numa época em que um sorvete custa muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou a uma mesa.
Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.
- Quanto custa um sundae? - ele perguntou.
- 50 centavos - respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- Bem, quanto custa o sorvete simples? - ele perguntou.
A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete, perdendo a paciência.
- 35 centavos - respondeu ela - de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
- Eu vou querer, então, o sorvete simples.
A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu.
Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar à medida em que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, havia 15 centavos em moedas, ou seja, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.